A Associação tem por objecto promover o culto da tradição e do espírito nacional com base na história da Lusitanida- de; fomentar a cultura através da edição de publicações; organizar viagens de estudo no território nacional e onde a presença portuguesa estiver assinalada; constituir um arquivo histórico contemporâneo que recolha e trate o acervo reunido e doado pelos seus associados; participar em actividades de carácter marcadamente lusófono; entre outros.
Contacto: jorgecarvalho@mail.telepac.pt
MARCOS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL |
DESTAQUE: NOVEMBRO - DEZEMBRO (Aguarda Actualização) |
25 de Outubro de 1147
14 de Agosto de 1385
04 de Março de 1394
10 de Junho de 1580
1.º de Dezembro de 1640
08 de Dezembro de 1646
19 de Maio de 1936
26 de Abril de 2009
António Bernardino e Silva Gonçalves |
Data: 22-04-2014, das 15:00 às 17:00 horas. Adiado para 20-05-2014 (Terça-Feira), à mesma hora e local. Convidado: Dr. Lobo do Amaral Tema: «Itinerários» 5.º Aniversário Data: 28-04-2014 (Segunda-Feira) Com todos os detalhes. Fundação da Mocidade Portuguesa Data: 20 (19)-05-2014 (Terça-Feira) Com todos os detalhes. |
segunda-feira, 18 de março de 2013
(138) GUIÃO. Centro de Estudos Portugueses.
A Expansão Portuguesa e a Colonização do Império.
Index Temático. DEFESA MILITAR (1415-1974).
PÁGINA EM CONSTRUÇÃO
Ver Index Cronológico
Index Temático:
A. Administração Pública
B. Aeronáutica
C. Clero
E. Defesa Militar
F. Descobrimentos Marítimos
G. Diplomacia
I. Educação
J. Exército
K. Investigação
L. Justiça
N. Missões Religiosas
O. Nobreza
P. Obras Públicas
Q. Planos de Fomento
R. Política
S. Povo
T. Saúde
U. Soberania
W. Sociedade
X. Terras e Povoamento
Y. Tesouro
E. DEFESA MILITAR
E.1 - Período da Reconquista Cristã.
E.2 - Guerra da Independência.
E.3 - Guerra da Restauração.
E.4 - Guerra Peninsular.
E.5 - Lutas Liberais.
E.6 - Campanhas de Ocupação e Pacificação (África).
E.6.1_01-99 - ANGOLA.
E.6.1_01 - Campanha de ....
E.6.2_01-99 - MOÇAMBIQUE:
E.6.2_01 - Campanha do Bárue, Manica (2 de Agosto a 7 de Setembro de 2002).
Comandada pelo 1.º tenente da Armada Real, João António de Azevedo
Coutinho Fragoso de Sequeira, Governador da Zambézia. O objectivo era
vingar a derrota e morte de António de Sousa, o 'Gouveia', - nome que,
em linguagem cafre, significava «valente».
Ver na Colecção «Cadernos Coloniais» das 'Edições Cosmos', em: Caderno n.º 68, sobre «Martins de Lima», (capítulo II, páginas 13 a 18),
tenente, comandante do pelotão de lanceiros. Mais tarde viria a cobrir-se
de glória, em Angola. Alfredo Moreira Martins de Lima, terminou a sua car-
reira militar como coronel.
Ver no mapa do Google a posição do 'Bárue' (distrito) em: (A), ou ainda, a
da 'Província de Manica' (Chimoio/Vila Pery), em (B),
E.7 - Guerra do Ultramar.
E.7.0_01-99 - Aspectos Gerais.
E.7.0_01 - Guerra do Ultramar.
E.7.0_02 - Dispositivo militar português ao longo da Guerra do Ultramar.
E.7.1 - Teatro de Operações de Angola (1961-1974).
E.7.1.0_01-99 - Aspectos Gerais:
E.7.1.1_01-99 - Comando Chefe de Angola (Luanda):
E.7.1.1.1_01-99 - Comandante-Chefe:
E.7.1.1.2_01-99 - Estado-Maior do Comandante-Chefe:
E.7.1.1.3_01-99 - Forças de Reserva do Comandante-Chefe:
E.7.1.1.4_01-99 - Relações Públicas do Comandante-Chefe:
E.7.1.2 - Região Militar de Angola:
E.7.1.2.0_01-99 - Aspectos Gerais:
E.7.1.2.1_01-99 - Comando da Região Militar de Angola (Luanda):
E.7.1.2.1.1_01-99 - Comandante da Região Militar:
E.7.1.2.1.2_01-99 - Estado-Maior:
E.7.1.2.2_01-99 - Dispositivo Operacional das Forças Terrestres:
E.7.1.2.2.0_01-99 - Aspectos Gerais:
E.7.1.2.2.0_01 - Lista de unidades incorporadas antes de 1961 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_02 - Lista de unidades incorporadas em 1961 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_03 - Lista de unidades incorporadas em 1962 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_04 - Lista de unidades incorporadas em 1963 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_05 - Lista de unidades incorporadas em 1964 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_06 - Lista de unidades incorporadas em 1965 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_07 - Lista de unidades incorporadas em 1966 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_08 - Lista de unidades incorporadas em 1967 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_09 - Lista de unidades incorporadas em 1968 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_10 - Lista de unidades incorporadas em 1969 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_11 - Lista de unidades incorporadas em 1970 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_12 - Lista de unidades incorporadas em 1971 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_13 - Lista de unidades incorporadas em 1972 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_14 - Lista de unidades incorporadas em 1973 que operaram
em Angola.
E.7.1.2.2.0_15 - Lista de unidades incorporadas em 1974 que operaram
em Angola.
E.7.2 - Teatro de Operações da Guiné (1963-1974).
E.7.3 - Teatro de Operações de Moçambique(1964-1974).
E.7.3.0_01-99 - Aspectos Gerais:
E.7.3.1 - Comando Chefe de Moçambique (Nampula):
E.7.3.1.1 - Comandante-Chefe:
E.7.3.1.2 - Estado-Maior:
E.7.3.1.3 - Forças de Reserva do Comandante-Chefe:
E.7.3.1.4 - Relações Públicas do Comandante-Chefe:
E.7.3.2 - Região Militar de Moçambique:
E.7.3.2.0_01-99 - Aspectos Gerais:
E.7.3.2.1_01-99 - Comando da Região Militar de Moçambique (Nampula):
E.7.3.2.1.1_01-99 - Comandante da Região Militar:
E.7.3.2.1.2_01-99 - Estado-Maior:
E.7.3.2.2_01-99 - Dispositivo Operacional das Forças Terrestres:
E.7.3.2.2.0_01-99 - Aspectos Gerais:
E.7.3.2.2.0_01 - A organização tradicional das forças militares terrestres, assenta no princípio de 3x3x3x3x3x3x3x3x3. Ou seja, 3 x 8 eventuais níveis de unidades.
A ideia tem a ver com o princípio táctico de que, numa guerra móvel, em cada unidade, seja qual for o escalão, uma sua subunidade faça o ataque frontal, enquanto as outras cobrem os dois francos.
Ora, daqui resulta que: 3 Companhias operacionais (3 x 150 - 200 homens), constituem um «Batalhão» ou «sub-sector», com +/- 800 homens, ao qual acresce uma «companhia de comando e serviços (CCS)», com cerca de 100-150 homens. As companhias são normalmente comandadas por oficiais capitães, enquanto os batalhões por majores ou tenentes-coronéis. Na Guerra do Ultramar, uma das companhias operacionais ficava quase sempre junto ao comando do batalhão, enquanto as duas outras eram destacadas para locais estrategicamente convenientes;
- 3 batalhões operacionais integram um «regimento», com +/- 2500 homens, que, tratando-se de um dispositivo fixo, é geralmente designado por «sector», com um estado-maior, também conhecido por «comando de agrupamento», este com +/-150 homens. O regimento ou sector é sempre do comando de um coronel. E os seus batalhões, se operam em conjunto, são cada um deles do comando de major, sendo um tenente-coronel, o 2.º comandante, ou o chefe de estado-maior do regimento. Se os batalhões operam isoladamente, são do comando de tenente-coronel, sendo nomeado um major para 2.º comandante ou chefe de estado-maior do batalhão;
- 3 regimentos ou sectores, constituem uma «brigada» (móvel) ou zona de operações (fixa), com +/- 7500 homens, e acrescida, ainda, do seu estado-maior. Formações de comando que se vão repetindo por aí cima. O comando de uma brigada é de um oficial general de uma estrela, ou duas estrelas, como é o caso da tradição militar portuguesa.
As forças terrestres portuguesas estão organizadas em «brigadas», mas, outros países, optaram por uma organização em «divisões», embora mantendo como subunidades uma estrutura de «batalhões» ao invés de «regimentos».
Os estados-maiores embora de dimensão variável, assentam numa estrutura fixa de «secções» ou «repartições». A 1.ª repartição trata dos assuntos de pessoal; a 2.ª repartição, de informações militares (resultantes da espionagem e contra-espionagem); a 3.ª repartição, do planeamento das operações e análise dos resultados; a 4.ª repartição dos assuntos logísticos, estando a ela ligados todos os comando e serviços de apoio às forças combatentes; e a 5.ª repartição dos assuntos de acção psicológica.
O quadro orgânico das unidades metropolitanas, era preenchido, na fase de recrutamento e mobilização, pelas repartições de oficiais, de sargentos e de praças do Ministério do Exército em conjunto com os «distritos de recrutamento e mobilização» espalhados pelo país, e seguidos depois pela 1.ª Rep. do Estado Maior do Exército (EME) durante a sua permanência em unidades mobilizadoras. O mesmo sucedendo na mobilização dos contigentes provinciais do Ultramar, no tocante às respectivas regiões militares ou comandos equivalentes.
Já quanto às rendições individuais, resultantes de baixas definitivas ou de outras razões, era assunto tratado entre as 1.ªs rep’s aos vários níveis.
Mas... continuando, com a organização dos grandes exércitos!
- 3 Brigadas constituem uma «divisão», com +/- 22.500 homens, por vezes também conhecida por «região militar», se se tratar de um dispositivo fixo, mas, o que não impede de uma região militar ter mais de uma divisão; o comando de uma divisão tende para ser da responsabilidade de um oficial general de duas estrelas, enquanto a nossa tradição contemplava as 3 estrelas, com um general de 2 estrelas como segundo comandante;
- 3 Divisões, constituem um «Corpo de Exército», com +/- 67.500 homens, geralmente sob o comando de um general de 3 estrelas;
- 3 Corpos de Exército, correspondem a um «Exército», com +/- 200.000 homens, sob o comando de um general de 4 estrelas; casos houve que estes oficiais só receberam a sua quarta estrela já bem próximo do final do conflito (ver USA e II WW);
- 3 Exércitos, constitui um «Grupo de Exércitos»; com +/- 600.000 homens e sob o comando de um general de 5 estrelas; e
- 3 Grupos de Exércitos, eventualmente, uma «Frente» ou «Teatro de Operações», e +/- 1.800.000 homens; embora nalguns países possa existir o posto de general de 6 estrelas (general-de-exército), porventura comparável a um «marechal» não se conhece nenhuma promoção em concreto. Também se podendo chamar de frente ou teatro de operação a unidades ou agrupamentos de unidades menores, como foi no caso de Angola, Guiné e Moçambique.
Os efectivos aqui mencionados têm o valor de uma mera referência, pois a composição das forças, sempre dependeu da situação no terreno, face ao inimigo, e dos objectivos tácticos e estratégicos a atingir; podendo ser aligeiradas mais nuns locais, enquanto tenham de ser objecto de reforço pesado noutros.
Por outro lado, há a considerar que na composição das forças intervêm as diferentes «armas»: artilharia que se articula com a força aérea no apoio de fogos, e por onde tudo mais ou menos começa, seguindo-se a cavalaria blindada (tanques), depois a infantaria blindada (ligeira) e, finalmente, a infantaria motorizada. Nas grandes manobras da guerra moderna infantaria apeada já quase que não se usa, salvo: quando se pretenda atingir locais inacessíveis pelos meios motorizados, ou no patrulhamento de itinerários que interessa reconhecer, ou ainda no aprisionamento de forças inimigas.
Há ainda a considerar que todas a unidades ao nível de divisão, ou escalões superiores, dispõem sempre de forças de reserva e as unidades combatentes são acompanhadas de importantes trens logísticos, aos quais, mais adiante faremos referência.
Unidades ao nível de corpo de exército, exército, grupo de exércitos e frente, apenas se conhecem em conflitos em larga escala, como foi, por exemplo, o caso da II Guerra Mundial, em que os alemães lançaram cerca de 3.000.000 homens na Frente Leste (Rússia), o mesmo sucedendo com os exércitos Aliados na Frente Oeste (Normandia e regiões circundantes).
Portugal participou na Frente Europeia da I Guerra Mundial, também conhecida por «Grande Guerra», com um Corpo de Exército, constituído por apenas duas Divisões reforçadas, com cerca de 22.500 homens cada, chamado «Corpo Expedicionário Português (CEP)». E teve igualmente forças destacadas no Sul de Angola e no Norte de Moçambique, aonde fazíamos fronteira com territórios alemães.
No caso da Guerra do Ultramar, de uma maneira geral, a organização das unidades (dispositivo) raras vezes ultrapassou, em cada um dos teatros de operações, duas a três «Divisões» de unidades ligeiras de infantaria, embora designadas por batalhões ou companhias de «caçadores», «artilharia» ou «cavalaria» consoante as unidades mobilizadoras de onde eram oriundas, na Metrópole.
Nalguns casos, mais na Guiné do que em Angola e Moçambique, certas unidades foram reforçadas por pelotões de artilharia, especialmente junto a regiões fronteiriças. O mesmo sucedendo com a inclusão de viaturas blindadas de tipo ligeiro, em colunas de reabastecimento.
Portugal enfrentou a situação, sob o ponto de vista militar, de uma forma correcta. Tratava-se de operações de policiamento militar, para enfrentar uma «guerrilha» com limitados recursos de equipamento e pessoal, pelo menos até quase ao final do conflito.
Estas pequenas notas pretendem apenas ajudar muitos dos leitores, sobre diversos aspectos de um importante período da história militar portuguesa, especialmente aqueles que não estiveram em África como militares, ou nem sequer chegaram a cumprir o serviço militar obrigatório. Ensinamentos mais completos são obviamente ministrados em escolas militares e destinam-se a soldados profissionais.
No tocante às unidades e serviços de apoio....... (continua)
E.7.3.2.2.1_01-99 - Comando Territorial Norte (Nampula):
E.7.3.2.2.2_01-99 - Comando Territorial Centro (Beira):
E.7.3.2.2.3_01-99 - Comando Territorial Sul (Lourenço Marques):
E.7.3.2.3_01-99 - Comandos e Serviços de Apoio da Região Militar:
E.7.3.2.3.1_01-99 - Comando de Engenharia:
E.7.3.2.3.1_01 - AEM. Aspectos Iniciais do Recrutamento Provincial.
E.7.3.2.3.1_02 - Mini-Guião do A.E.M..
(http://ultramar.terraweb.biz/06livros_JoseMachadoDray.htm)
Texto da autoria do coronel de engenharia José Machado Dray,
a quem felicitamos, tal como ao autor do portal, disponibilizando-nos para colaborar na sua divulgação.
E.7.3.2.3.2_01-99 - Comando de Transmissões:
E.7.3.2.3.3_01-99 - Chefia do Serviço de Intendência:
E.7.3.2.3.4_01-99 - Chefia do Serviço de Saúde:
E.7.3.2.3.5_01-99 - Chefia do Serviço de Material:
E.7.3.2.3.6_01-99 - Chefia do Serviço de Transportes:
E.7.3.2.3.7_01-99 - Serviço de Justiça e Serviço de Contabilidade e Finanças:
E.7.3.3 - 3.ª Região Aérea:
E.7.3.4 - Comando Naval de Moçambique:
E.7.3.5_01-99 - Forças de Apoio Para-Militar:
E.7.3.6 - Acção Operacional em Moçambique:
E.7.3.6.01_01-99 - 1964, 1.º Ano de Luta:
E.7.3.6.02_01-99 - 1965, 2.º Ano de Luta:
E.7.3.6.03_01-99 - 1966, 3.º Ano de Luta:
E.7.3.6.04_01-99 - 1967, 4.º Ano de Luta:
E.7.3.6.05_01-99 - 1968, 5.º Ano de Luta:
E.7.3.6.06_01-99 - 1969, 6.º Ano de Luta:
E.7.3.6.06_01 - Criado o Comando Operacional das Forças de Intervenção (COFI).
E.7.3.6.07_01-99 - 1970, 7.º Ano de Luta:
E.7.3.6.07_01 - Operação Nó-Górdio. Cabo Delgado / Planalto dos Macondes (1
de Julho 6 de Agosto).
E.7.3.6.08_01-99 - 1971, 8.º Ano de Luta:
E.7.3.6.09_01-99 - 1972, 9.º Ano de Luta:
E.7.3.6.10_01-99 - 1973, 10.º Ano de Luta:
E.7.3.2.11_01-99 - 1974, 11.º Ano de Luta:
E.7.3.6.12_01 - 1975-06-25. Independência de Moçambique.
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